por redação
O programa são-tomense de Luta contra o Paludismo indicou que a incidência do paludismo baixou em São Tomé e Príncipe para 11,6% em 2016, contra os 50,2% registados em 2012.
Amilton Nascimento, diretor do Programa de Luta Contra o Paludismo explica que “os resultados de hoje são uma esperança e demonstram que é possível eliminarmos ou interromper a transmissão do paludismo em São Tomé e Príncipe e encoraja o país para prosseguir, de forma sustentada, a estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa a vigilância epidemiológica como uma etapa crucial”.
O diretor do programa são-tomense falou durante as atividades do 25 de abril sobre a luta contra o paludismo e defendeu as experiências e “lições aprendidas com os progressos na implementação do controlo do paludismo no país”.
Refere também que “harmonizar as estratégias de luta através de planificação criteriosa das atividades são apostas que, concretizando com os esforços e dedicação de todos, contribuirão seguramente para garantir os objetivos do desenvolvimento sustentável e a visão de eliminar o paludismo até 2015 e evitar a sua reintrodução”.
Maria Tomé, diretora dos cuidados de saúde disse que “esses resultados encorajadores” que têm sido alcançados na luta contra a malária não podem levar as autoridades sanitárias a “acomodarem-se ou a baixarem os braços”. Explica, também, que “em São Tomé e Príncipe o paludismo é híper endémico, a transmissão faz-se durante todo o ano e com maior incidência entre os meses de novembro a janeiro e de maio a junho”.
O ministério da Saúde do arquipélago iniciou um ciclo de pulverização domiciliar que vai durar cerca de três meses e com uma previsão de proteger pelo menos 20mil habitações. Foram mobilizados 100 agentes distribuídos em 20 brigadas.