Segundo o estudo, as lontras-marinhas têm uma ação indireta na redução deste gás. Estes mamíferos afugentam os ouriços-do-mar que se alimentam de algas marinhas, planta que absorve grandes quantidades de CO2 da atmosfera.
Chris Wilmes, um dos autores da investigação, explica que para além dos benefícios indiretos da presença destes animais, ao aperceberem-se do perigo, os ouriços-do-mar escondem-se em fendas oceânicas.
Para esta descoberta foi preciso cruzar dados recolhidos ao longo de mais de 40 anos sobre as lontras-marinhas e algas encontradas na Ilha de Vancouver, no oeste do Canada.
Perante as conclusões obtidas, os investigadores defendem que as lontras-marinhas devem ser uma espécie especialmente preservada, já que o seu contributo para o aumento da absorção de carbono é essencial para regular os modelos climáticos.
Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]