Sessenta pessoas dos setores privado, público e social, com ideias para responder a necessidades sociais reuniram-se terça-feira na Culturgest, em Lisboa, para a iniciativa Co-Laboratório de Inovação Social organizada pela TESE – Associação para o desenvolvimento e pela Caixa Geral de Depósitos.
“O nosso projeto é criar uma loja, lançada e gerida por pessoas reformadas, mas que querem ter uma vida ativa, com serviços adaptados às necessidades da comunidade local. O objetivo é aliar a ocupação à rentabilidade do investimento”, explicou Madalena Alves Pereira, um dos seis elementos que conceberam a ideia vencedora, à Lusa.
Este conceito destina-se sobretudo a pessoas entre os 55 e os 75 anos e o projeto é um negócio franchisado.
O nome e a marca da loja são promovidos por uma entidade do setor público ou empresarial, também responsáveis pela viabilização e implantação dessas lojas a nível nacional.
Madalena Alves Pereira defende que a iniciativa “serve também para demonstrar aos reformados como é que se pode inverter a curva do desânimo quando se entra na idade da reforma, como é que se pode contribuir ativamente para a sociedade sem ter que se trabalhar a tempo inteiro”.
Todos os projetos apresentados no Co-Laboratório de Inovação Social serão trabalhados, discutidos e desenvolvidos em várias fases, incluindo plano de negócios e experimentação piloto.
“Estiveram 60 pessoas representativas dos três setores. Estão habituadas a resolver problemas e têm todo o capital intelectual para nos ajudar e ajudar Portugal a resolver os problemas e a encontrar soluções”, defendeu Suzana Ferreira, diretora de comunicação da CGD, citada pela Lusa.
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