Ao galardão, o de maior valor pecuniário em Portugal, candidataram-se 162 romances originais de língua portuguesa, a maior parte de Portugal e do Brasil, mas também de Inglaterra, França e Itália.
João Ricardo Pedro começou a escrever o livro há dois anos, quando ficou desempregado, e disse à agência Lusa que sentiu uma “enorme alegria” quando soube da distinção do romance.
O autor – nascido em Lisboa, em 1973, e licenciado em engenharia eletrotécnica no Instituto Superior Técnico de Lisboa –, declarou ainda que o galardão “é um importante reconhecimento de um trabalho exaustivo”.
O júri do Prémio LeYa é presidido por Manuel Alegre e integra ainda os escritores Nuno Júdice e Pepetela, o professor da Faculdade de Letras de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, o reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, Lourenço do Rosário, e a crítica literária e professora da Universidade de São Paulo Rita Chaves.
Este ano o grupo de jurados integra um novo elemento, o crítico literário, escritor e jornalista brasileiro José Castello, em substituição do escritor Carlos Heitor Cony.
O Prémio LeYa foi criado em 2008 e visa distinguir um romance inédito escrito em português.
Em 2008 o romance vencedor foi “O Rastro do Jaguar”, do jornalista brasileiro Murilo Carvalho, e em 2009 “O Olho de Hertzog”, do escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, ambos editados com a chancela da LeYa. No ano passado, o júri decidiu, por unanimidade, não atribuir o Prémio LeYa.
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[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]