São cinco as personagens que compõem esta família atípica que gere a loja há várias gerações: os pais, profissionais, comerciantes; o filho primogénito, deprimido crónico mas extremamente criativo no seu domínio; a irmã, uma adolescente inadaptada; e finalmente o irmão mais novo, o grão de areia na engrenagem deste comércio lúgubre: é que ele se atreve a sorrir e a ser… optimista.
Com uma ambiência digna de um filme de Tim Burton, “A Loja dos Suicídios” é uma comédia negra futurista que invoca o grande adversário da família Tuvache e do seu sinistro empreendimento: a alegria de viver.
Sobre o autor
Jean Teulé é um homem de múltiplas facetas. Nasceu em 1953 e começou pela banda desenhada, antes de enveredar pelo universo do pequeno ecrã. É, porém, a escrita que o preenche. Publicou romances como Rainbow pour Rimbaud (1991), que ele próprio adaptou ao cinema, Darling (1998), também adaptado ao cinema, Longues Peines (2001) ou O’Verlaine (2004), entre outros. Foi durante as pesquisas sobre a vida de Verlaine que descobriu uma revista chamada «A Loja dos Suicídios», fundada por um grupo de poetas do século XIX, que inspirou o seu romance com o mesmo nome.