A requalificação dos três complexos é da responsabilidade de vários grupos privados, mas estes terão de praticar os mesmos preços que a Câmara aplica à utilização de instalações desportivas municipais, informa a assessoria de imprensa da autarquia.
Assim, no Campo Grande e nos Olivais, o preço dos passes mensais, com acesso a piscina, SPA e ginásio, será de 25 euros para uma utilização individual durante as manhãs, 35 euros para uma utilização individual em regime de “livre trânsito” e 45 euros para a utilização todo o dia por casais com um filho.
No Areeiro, o passe individual mensal custará 32 euros e o familiar (três pessoas) 40 euros, referiu Guillermo Druet, administrador geral do grupo Sidecu, entidade responsável pela requalificação e gestão do complexo.
Os concessionário devem também ceder as piscinas à realização de programas municipais, como o Projeto de Natação Curricular do 1º Ciclo, que abrange cerca de 11 mil crianças.
Esta é a primeira vez que a Câmara de Lisboa realiza um concurso internacional de concessões nesta área de atividade. “O município sozinho não tinha capacidade para avançar”, explicou o vereador Manuel Brito, acrescentando que as obras dos Olivais e do Areeiro rondam os oito milhões de euros cada, ficando a do Areeiro por cerca de seis milhões.
“Estamos a criar condições para que três equipamentos simbólicos para a cidade voltem a estar activos”, afirmou António Costa, também presente na cerimónia de apresentação dos projetos de requalificação dos complexos municipais.
As concessões têm um prazo de 40 anos e a Câmara terá direito a receber 3% do lucro anual dos espaços.