Rampas de acesso melhoradas, abrigos mais seguros e amplos, zonas de embarque com pisos laváveis, antiderrapantes e tácteis. Estas são apenas algumas das características que, no futuro, poderão ser aplicadas às cerca de 2.000 paragens de autocarro d
Rampas de acesso melhoradas, abrigos mais seguros e amplos, zonas de embarque com pisos laváveis, antiderrapantes e tácteis. Estas são apenas algumas das características que, no futuro, poderão ser aplicadas às cerca de 2.000 paragens de autocarro de Lisboa.
O Plano de Acessibilidade Pedonal (PAP) da Câmara Municipal de Lisboa apresentou recentemente, nos Paços de Concelho, um estudo para reformular as 2.000 paragens de autocarro da cidade.
Melhorar as acessibilidades das paragens de autocarro, a segurança e o conforto que proporcionam aos utentes são as prioridades deste estudo que “contempla as diferentes necessidades dos utilizadores, de forma mais inclusiva”, explica um comunicado da autarquia enviado ao Boas Notícias.
O projeto define, por exemplo, distâncias maiores entre a paragem e zonas como cruzamentos ou passagens de peões, para a seguranças das pessoas e a circulação desafogada do trânsito.
As paragens do futuro deverão também assegurar uma zona de circulação pedonal, livre de obstáculos, por trás, com uma largura de 1,5 metros, e abrigos onde a entrada é feita pela traseira, de maneira a garantir “o acesso mais protegido e confortável às pessoas com deficiência visual e em cadeiras de rodas”.
Paragens mais adaptadas a pessoas com deficiência
Neste ponto, a relação com a berma, onde o autocarro encosta, deve ser paralela e próxima de maneira a assegurar que os cidadãos com cadeira de rodas conseguem usar as rampas de acesso aos veículos.
Os pisos escolhidos para as zonas de embarque e desembarque são antiderrapantes e laváveis, além de possuírem materiais tácteis (alternando lisos e estriados) para melhor reconhecimento dos passageiros com deficiência visual.
O Modelo de Paragem de Autocarro agora apresentado está a ser analisado por estruturas ligadas aos transportes públicos, bem como por entidades representativas dos utentes e associações de pessoas com deficiência.
O estudo foi apresentado numa sessão, no final de Janeiro, que contou com a presença de técnicos e especialistas desta área, bem como pessoas interessadas, vindas de várias partes do país.
Notícia sugerida por Maria da Luz