O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, bateu, este ano, o seu recorde anual de visitantes, ultrapassando as 200 mil visitas no último fim-de-semana.
O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, bateu, este ano, o seu recorde anual de visitantes, ultrapassando as 200 mil visitas no último fim-de-semana. Desde o início de 2014 e até ao passado sábado, 25 de Outubro, um total de 200.190 pessoas passaram pela instituição museológica lisboeta.
O anúncio foi feito pelo gabinete de comunicação do museu, onde estão, atualmente, patentes as exposições “Splendor et Gloria – Cinco joias setecentistas de exceção” e “Esplendores do Oriente – Joias de ouro da antiga Goa” e que tem como presente obra convidada “São Tiago Maior”, de José de Ribera.
Segundo dados da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) divulgados em Fevereiro último, o MNAA tinha recebido, o ano passado, 124.697, superado apenas pelo Museu dos Coches que, em 2013, manteve a liderança dos museus nacionais mais visitados com 189.015 entradas.
Aquando do anúncio, pela Secretaria de Estado da Cultura, das estatísticas dos visitantes de museus, monumentos e palácios na sua tutela para o primeiro semestre de 2014, o MNAA registava já 143 mil visitantes no final de Junho, um número que agora chegou aos 200 mil.
De acordo com a SEC, o MNAA foi a instituição com maior variação positiva no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2013, registando um aumento de visitas na ordem dos 123%.
Entre Janeiro e Março deste ano 80 mil visitantes entraram naquele museu nacional para ver a exposição temporária “Rubens, Brueghel, Lorrain”, com obras do Museu do Prado, resultado de uma parceria com a empresa Everything is New.
Entre Maio e Setembro, a parceria repetiu-se com a exposição “Os Saboias. Reis e Mecenas (Turim, 1730-1750)”, que atingiu cerca de 22 mil visitantes.
A próxima exposição temporária já anunciada, desta vez em parceria com a produtora de espetáculos UAU, acolherá uma centena de obras da Coleção Franco Maria Ricci, proveniente de Itália, e é inaugurada já no mês de Novembro.
Criado em 1884, o MNAA alberga a mais relevante coleção pública de arte antiga do país nas áreas da pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média, ao século XIX, contando com o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.