Os trabalhos, que deverão estar concluídos ainda em 2010, envolvem a instalação de válvulas de maré em infra-estruturas designadas por câmaras e que, tal como os colectores de grande secção, integram o sistema de intercepção e drenagem de águas residuais.
A montagem do equipamento é “essencial para impedir a entrada de água do Tejo no sistema interceptor”, até à estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Alcântara.
O sistema vai permitir que os esgotos deixem de ser libertados directamente para o rio junto ao Cais das Colunas e sejam desviados para receber o tratamento adequado na estação.
Em junho, o presidente da comissão executiva da Simtejo garantiu, de acordo com a Lusa, que as obras de saneamento na zona ribeirinha vão acabar com o despejo dos esgotos de 120 mil munícipes no Tejo.
Segundo José Henrique Salgado Zenha, o impacto ambiental será monitorizado através de um controlo da evolução da biodiversidade da região.