Lisboa é uma cidade de "tirar o fôlego". O elogio é do jornalista David Wells, da publicação britânica Western Morning News, que, este mês, dedicou um artigo naquele jornal à "dança das ruas da vibrante e histórica cidade portuguesa de Lisboa".
Lisboa é uma cidade de “tirar o fôlego”. O elogio é do jornalista David Wells, da publicação britânica Western Morning News, que, este mês, dedicou um artigo naquele jornal à “dança das ruas da vibrante e histórica cidade portuguesa de Lisboa”, dando conta da sua experiência na capital.
A “bonita, brilhante e decorativa” calçada portuguesa que, à primeira vista, “pode afastar os turistas do centro” é apenas, na realidade, um dos muitos charmes da cidade, escreve David Wells, que assegura que “quem se deixar entrar no ritmo das ruas lisboetas terá, em breve, o seu coração a bater a par do coração da cidade e ficará apaixonado por esta histórica capital”.
Na peça publicada a semana passada, o jornalista britânico começa por dar destaque às primeiras paragens da sua viagem: “Alfama, o mais antigo bairro de Lisboa”, cuja “personalidade medieval” foi, segundo Wells, “poupada do terramoto que arrasou a maior parte da cidade em 1755”, e o Castelo de São Jorge, uma “maravilha” para quem gosta de admirar a paisagem.
De acordo com o autor do artigo, o bairro alfacinha é um exemplo da “energia atmosférica da vida tradicional, com pássaros em gaiolas pendurados às janelas, velhos edifícios cobertos com os icónicos e decorativos azulejos que definem a cidade”. À noite, as ruas são “banhadas pelos doces sons do Fado, a música tradicional deste enclave mourisco”.
“Para inspirar verdadeiramente as paisagens atmosféricas” de Lisboa, porém, “vale a pena subir a um dos pontos mais altos da cidade que, como a minha cidade, Sheffield [no Reino Unido] e como a cidade de Roma, é construída, de forma bela, sobre sete colinas”, realça David Wells.
A este propósito, garante, o Miradouro de Santa Catarina é “um dos melhores miradouros” existentes em Lisboa, oferecendo um olhar “impressionante sobre a cidade e o Rio Tejo”.
Viagem no elétrico 28 e uma ida a Belém são indispensáveis
O jornalista inglês destaca ainda que, “para realmente entrar no ritmo das ruas lisboetas”, é indispensável viajar num dos muitos elétricos espalhados pela cidade, “cujas carruagens amarelas homenageiam uma era superior de elegância feita de madeira e o estilo e engenharia do século XIX”.
“O elétrico 28 é o mais icónico, proporcionando uma grande 'tour' pela cidade ao longo da sua rota entre a Praça do Martim Moniz e Campo de Ourique, mas outros tantos oferecem também belos panoramas e intrigas”, afirma.
Outra das zonas de Lisboa a merecer uma visita é Belém, local descrito como uma verdadeira “narrativa náutica” e que oferece “uma viagem no tempo até um tempo distante com o seu impressionante Mosteiro dos Jerónimos” e com a Torre de Belém, “fortaleza que defendeu Lisboa dos invasores e é, possivelmente, o mais icónico monumento da cidade”.
A gastronomia é, para Wells, a derradeira qualidade da capital portuguesa, que nenhum turista pode deixar de degustar. Aos viajantes que queiram “saborear a cultura misturando-se com os locais”, David Wells recomenda o restaurante El Rei d'Frango, na Calçada do Duque, “que serve uma variedade de peixe grelhado, salmão e pratos de carne com preços inacreditavelmente baixos para as enormes porções”.
A fechar a crónica publicada no Western Morning News, David Wells deixa ainda palavras elogiosas a Cascais, onde passou a sua última noite em Portugal.
Quanto à capital, David Wells não tem dúvidas: “este é um ritmo no qual poderia viver o resto da minha vida”, conclui.
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Notícia sugerida por Maria da Luz