Preservar o património artístico das ruas de Lisboa é o objetivo da Câmara Municipal, que está a realizar um levamento dos azulejos existentes no espaço público a fim de criar um Banco de Azulejos.
Preservar o património artístico das ruas de Lisboa é o objetivo da Câmara Municipal, que está a realizar um levamento dos azulejos existentes no espaço público a fim de criar um Banco de Azulejos.
“A Câmara Municipal de Lisboa, através do Programa de Investigação e Salvaguarda do Azulejo de Lisboa (PISAL), está a fazer o inventário, estudo, proteção e salvaguarda do património azulejar em espaço público da cidade”, disse à agência Lusa a coordenadora do programa, Teresa Bispo.
A responsável por este projeto acrescenta que este processo é “feito rua a rua, edifício a edifício e jardim a jardim”, marcando as zonas onde os azulejos se encontram e aqueles que posteriormente farão parte da Carta Municipal do Azulejo em Espaço Público, quando o mapeamento estiver concluído.
Para já, as zonas “identificadas e georreferenciadas” são a zona da Madragoa, a zona envolvente do Largo Conde Barão, no Bairro Alto, na Bica e na Calçada da Ajuda, e neste momento, “as equipas estão a terminar a colina do Castelo [de São Jorge]”.
Além do mapeamento da zona também será feita uma Carta de risco que “resulta da avaliação de cada revestimento em termos de estado de conservação. Os edifícios vão sendo classificados de acordo com níveis de salvaguarda e alguns serão propostos para Património Municipal”, explicou.
A parte da sensibilização para a preservação deste material será feita pela PISAL que terá a missão de reeducar os habitantes de Lisboa incentivando-os “a olhar para este património novamente”.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]