A Câmara Municipal de Lisboa (CML) acaba de abrir um novo concurso para a atribuição de talhões de cultivo para a prática da agricultura em modo biológico na freguesia do Lumiar. As candidaturas estão abertas até 31 do presente mês.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) acaba de abrir um novo concurso para a atribuição de talhões de cultivo para a prática da agricultura em modo biológico. Estas hortas urbanas vão nascer em dois novos parques hortícolas da capital, cujas obras estão a decorrer, e as candidaturas estão abertas até dia 31 do presente mês.
Em comunicado, a autarquia explica que vão estar disponíveis nove talhões com cerca de 100 m2 no novo Parque Hortícola da Quinta de Nossa Sra. da Paz e 20 talhões com áreas entre os 80 m2 e os 120 m2 no Parque Hortícola de Telheiras, ambos no Lumiar.
Uma vez que estas são “hortas de recreio”, o valor a pagar por metro quadrado é de “1,55€, sobre o qual recai um desconto de 20%, não podendo, todavia, o valor apurado ser inferior a 56,71€”.
A este montante, adianta a câmara, acresce o pagamento do valor estimado de 20€ “a título de comparticipação pelos custos suportados pela CML com o funcionamento e manutenção das partes comuns do parque hortícola”, sendo que haverá um acerto no final de cada ano de ocupação em função dos custos efetivamente suportados.
Uma aposta para incentivar a agricultura urbana
Além do talhão, os “novos hortelãos” terão ainda direito a abrigos coletivos para aprovisionamento de alfaias e materiais de apoio ao cultivo e acesso a água para rega. A par destas ajudas, a CML assegura ainda a formação e acompanhamento técnico no sentido da promoção da agricultura biológica e das boas práticas de cultivo.
As candidaturas têm de ser efetuadas até às 17.00h do próximo dia 31 através da entrega, em formato papel, da respetiva ficha de candidatura e de fotocópias do bilhete de identidade e cartão de contribuinte ou do cartão de cidadão, bem como de um documento comprovativo da residência.
Segundo a autarquia, estes parques hortícolas são uma aposta destinada “a incentivar a agricultura urbana, reconhecendo as vantagens e benefícios que lhe são inerentes, a nível do equilíbrio ecológico da cidade, mas sobretudo da estabilidade socioeconómica de quem a pratica”.
A criação de Parques Hortícolas – conjunto de hortas urbanas integradas numa unidade homogénea e delimitada -, é uma aposta do executivo da CML, para incentivar a agricultura urbana, reconhecendo as vantagens e benefícios que lhe são inerentes, a nível do equilíbrio ecológico da cidade, mas sobretudo da estabilidade sócioeconómica de quem a pratica.
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