As decisões de consumo estão cada vez mais rápidas e as empresas enfrentam hoje o desafio de tentar antecipar as tendências que são definidas também a uma grande velocidade. Por isso mesmo, a E.Life – especialista em Inteligência de Mercado e Gestão de Relacionamento nas Redes Sociais – acaba de lançar um novo serviço, mais precisamente um bot no Facebook Messenger, que permite realizar pesquisas de mercado e acompanhar os resultados em tempo real.
Juli, nome dado ao chatbot, permitirá tornar o relacionamento entre marca e consumidor ainda mais próximo e dinâmico. O objetivo é o de possibilitar que as empresas entendam melhor os clientes, acompanhando de perto os seus interesses, gostos e comportamentos, através de insights em tempo real e, assim, aumentar a possibilidade de responder com precisões às suas necessidades. Sendo a ativação feita no Messenger, a segmentação do público que responderá aos inquéritos pode ser muito específica, beneficiando das ferramentas que o Facebook fornece para targeting de conteúdos.
O poder dos bots nas redes sociais
A Juli já está online e fez o primeiro estudo de mercado que pretendia compreender as diferenças dos cuidados capilares que mulheres têm. A metodologia para a aplicação do estudo foi um questionário estruturado via Facebook Messenger que permitiu perceber as necessidades e comportamentos dos consumidores. As vantagens para os clientes são muitas: o inquérito pode ter texto, imagens, carrosséis, gifs ou vídeos; funciona como qualquer outro chat em Messenger, pelo que pode ser retomado a qualquer momento; não há limite geográficos; e é feito em ambiente real.
Por outro lado, as empresas têm a mais-valia de uma segmentação precisa, baseada em comportamentos reais. As perguntas para o bot podem ser elaboradas segundo um calendário temporal preciso (trimestral, semestral, anual) ou, então, seguindo uma lista de lançamentos de novos produtos, campanhas ou ações. Segundo uma estatística divulgada no TechCrunch, o Facebook tinha, em julho, mais de dois mil milhões de usuários ativos por mês, sendo por isso a “montra” ideal para as empresas testarem os seus pequenos robots