O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) vai passar a disponibilizar aos doentes um conjunto de novas técnicas terapêuticas destinadas ao tratamento não farmacológico da dor, casos da mesoterapia ou da acunpunctura.
O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) vai passar a disponibilizar aos doentes um conjunto de novas técnicas terapêuticas destinadas ao tratamento não farmacológico da dor, casos da mesoterapia ou da acunpunctura.
Uma nota de imprensa divulgada esta terça-feira pelo CHL revela que “a mesoterapia, a acunpunctura, as massagens e várias técnicas não invasivas, como bloqueios epidurais e plexos, integram as novas opções acessíveis aos doentes seguidos na Unidade de Dor e que as podem realizar após avaliação e diagnóstico médico”.
Os doentes “vão passar a ter acesso não só a tratamentos farmacológicos, mas também a terapêutica não farmacológica”, explica Elisabete Valente, a diretora do Serviço de Anestesiologia e Unidade de Dor do CHL.
“Estamos a começar esta atividade há cerca de um ano e esperamos desenvolver esta vertente terapêutica em doentes com dor”, explica a responsável, que adianta que estes “tratamentos não farmacológicos são efetuados pela equipa médica e de enfermagem da Unidade de Dor”.
Segundo o centro hospitalar, uma das soluções oferecidas, a mesoterapia é um ramo recente da medicina clássica, que tem vindo a ser utilizada com bons resultados no tratamento de várias patologias do foro musculoesquelético.
Trata-se de uma técnica “que consiste na administração de uma mistura de fármacos, em pequenas quantidades, por meio de múltiplas injeções intradérmicas aplicadas no local exato onde a ação terapêutica é desejável”, acrescenta o CHL.
Na acupuntura, por outro lado, “os efeitos terapêuticos são obtidos quando, através da inserção de agulhas sólidas e finas nos tecidos, o médico consegue modular o funcionamento do sistema nervoso, do sistema imunitário e das glândulas exócrinas”, explica o CHL.
A mesma nota esclarece que “esta estimulação local provoca a libertação de uma série de substâncias que têm como efeito final o aumento da circulação local, com melhoria da oxigenação e do aporte de nutrientes aos tecidos”, o que pode ser útil em casos de “cefaleias de tensão, cervicalgia, dor no ombro e lombociatalgia e de dor musculoesquelética.
A Unidade de Dor do CHL, constituída por uma equipa multidisciplinar daquele centro hospitalar, tem como principal objetivo “promover uma melhor qualidade de vida do doente com dor crónica”.
O CHL é composto pelos hospitais de Leiria, Pombal e Alcobaça, e tem uma área de influência que abrange uma população na ordem dos 400.000 habitantes.