As mulheres grávidas portuguesas que desejem doar sangue do cordão umbilical podem fazê-lo, de uma forma simples e gratuita, através de um kit disponibilizado pelo banco público de células estaminais do cordão, LusoCord, no Centro de Histocompatibili
As mulheres grávidas portuguesas que desejem doar sangue do cordão umbilical podem fazê-lo, de uma forma simples e gratuita, através de um kit disponibilizado pelo banco público de células estaminais do cordão, LusoCord, no Centro de Histocompatibilidade do Norte.As células estaminais do cordão umbilical são utilizadas no tratamento de doenças malignas do sangue como as leucemias, doenças do sistema imunitário e em algumas doenças genéticas, sobretudo do sangue e outras doenças muito raras. Estão ainda em estudo experimental outras formas de aplicação.
O LusoCord, banco público de células estaminais do cordão, no Centro de Histocompatibilidade do Norte, no Porto, tem capacidade para armazenar 8 mil doações. Desde o arranque, em Julho de 2009, já recebeu mais de 1600. O processo de recolha e armazenamento é gratuito e pode ser usado no transplante de qualquer doente do mundo.
As mulheres que quiserem doar sangue de cordão umbilical devem contactar o LusoCord e solicitar o kit. Após o preenchimento de um questionário para avaliar a história clínica e se não houver nenhum impedimento, será enviado, gratuitamente, para casa da dadora o kit de colheita.
O kit LusoCord é composto pelo saco de colheita, tubos, e todos os acessórios necessários à colheita do sangue do cordão e sangue da mãe, dentro de uma caixa térmica. No dia do parto a dadora leva o kit LusoCord para a sala de parto e pede ao médico que a vai assistir para efectuar a colheita do sangue do cordão umbilical de acordo com as instruções anexas.
Depois da colheita feita pelos profissionais, o kit será encaminhado para o LusoCord mas a entrega não pode demorar mais de 48 horas e o acumulador terá de ser congelado no dia do parto. As entregas dos kits e respectiva recolha são feitas em todo o país, disse fonte do LusoCord ao Boas Notícias.
Até o ano passado, em Portugal, a criopreservação só existia em empresas privadas, com algumas cláusula abusivas nos contratos, segundo a DECO.
[Notícia sugerida pela utilizadora Judite Lopes]