Embora ainda não tenha previsão para a comercialização do produto, o investigador disse ao Boas Notícias que o kit pode ser adaptado em qualquer modelo de bicicleta (tanto nas mais antigas como nas mais modernas) e deverá ter um custo de, aproximadamente, 500 euros.
Com uma velocidade máxima de 25 km/h, este motor terá, por enquanto, de ser carregado através de uma tomada elétrica. No entanto, está já a ser desenvolvido um novo kit que será capaz de transformar a energia cinética (do movimento dos pedais e da própria bicicleta) em energia elétrica.
Este projeto foi desenvolvido no âmbito da tese do mestrado integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores, que vai ser apresentada esta quarta-feira, em Guimarães, no II Simpósio do Grupo de Eletrónica de Potência e Energia.
A BeUM, criada a pensar no alargamento do universo de utilizadores deste meio de transporte ecológico, tem como meio de propulsão auxiliar o tal kit que consiste num motor BLDC (Brushless Direct Current), com três modos de ajuda na tração.
O kit tecnológico da bicicleta, que permite reduzir a força muscular habitualmente exercida pelo utilizador, foi construído com uma bateria de iões de lítio polímero, que, dependendo do modo de ajuda, da topografia do terreno e do utilizador, assegura uma autonomia máxima de 60 km.
Como explica Rui Araújo, “o sistema eletrónico de controlo do motor, os circuitos de comando e a plataforma de carregamento de baterias da bicicleta elétrica, foram desenvolvidos a partir de tecnologias próprias”.