Estes quatro planetas orbitam na chamada zona habitável, ou seja, onde há a possibilidade de existir água em estado líquido à superfície do planeta. “É preciso haver condições muito específicas para haver água em estado líquido”, explica o astrónomo Christopher Burke à Reuters.
“Não podemos ter um planeta muito próximo de onde é muito quente nem muito afastado onde as condições são mais frias. Estamos a tentar encontrar planetas que fiquem exatamente nesta zona específica”, acrescentou.
Segundo Jack Lissauer, cientista planetário da NASA, “o grande número de sistemas com vários potenciais planetas encontrados pelo Kepler mostra que uma parte substancial dos planetas extrasolares (ou exoplanetas)pertence a sistemas multiplanetários, o que é consistente com o que sabemos sobre o nosso próprio Sistema Solar”.
Desde que começou a sondar o espaço, em 2009, o Kepler já registou 2.740 potenciais planetas que orbitam 2.036 estrelas. No último ano, registou-se um aumento de 20% no número de candidatos a planetas, sobretudo de planetas com dimensões semelhantes às da Terra ou maiores.
Steve Howell, cientista da NASA que está ligado à Missão Kepler, afirmou que nestas descobertas “já não se trata de saber se há um planeta gémeo da Terra, mas de quando é que que ele vai aparecer”, lê-se no site da agência espacial.
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