O objetivo do EcoBook é escrevinhar as folhas e apagá-las sempre que for necessário, evitando assim o desperdício de papel gerado quando se está a estudar, por exemplo.
Este caderno usa um material semelhante ao dos quadros brancos, pelo que será necessário o uso de marcadores, incluídos no ato de compra. Estas canetas, da marca Staedler, vêm equipadas com uma espécie de borracha na parte de cima, que permite apagar qualquer engano.
O produto foi financiado através de uma campanha 'crowndfunding' que conseguiu angariar mais de 2 mil euros, um valor acima dos 1.250 euros inicialmente pedidos.
“Lembrei-me das grandes empresas que utilizam quadros brancos para tudo, assim sendo comprei um. Mas o quadro branco embora dê para apagar e a caneta seja suave, não é portátil. Sempre que surgia alguma dúvida tinha que tirar uma fotografia ou passar tudo para papel”, explica Pedro Lopes, um dos mentores da ideia, no site oficial do projeto na plataforma PPL.
Desde Setembro, época em que começaram a ser vendidos os primeiros cadernos, e até ao momento, já foram vendidos mais de 4 mil unidades.
Este caderno já está à venda no site oficial do EcoBook e em cinco revendedores autorizados, localizados no Porto, Viseu, Maia, Fátima e Almada. Os preços variam entre os 6,99 e os 8,99 euros e os cadernos estão disponíveis nos formatos A4 e A5, com 20 e 15 folhas, respetivamente.
Para breve, está previsto o lançamento de uma versão A6 deste caderno, bem como novos formatos do EcoBook, fabricado em Viseu. Ao mesmo tempo, a equipa espera também conseguir levar este produto a estar à venda em “todos os pontos do país”, incluíndo as grandes superfícies, como explicou Pedro Lopes ao Boas Notícias.
Os grandes responsáveis pela ideia são Pedro Lopes e Matheus Gerken. O primeiro é estudante de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e o segundo está a estudar Gestão de Marketing no Instituto Português de Administração de Marketing.
Notícia sugerida por André Luís e António Resende