Um grupo de alunos de Medicina da Universidade do Minho criou um projeto de voluntariado internacional, com o objetico de levar bens essenciais e ajuda médica a São Tomé e Príncipe, um dos países mais pobres do mundo.
Um grupo de alunos de Medicina da Universidade do Minho criou um projeto de voluntariado internacional, com o objetico de levar bens essenciais e ajuda médica a São Tomé e Príncipe, um dos países mais pobres do mundo.
Pelo nome Chimya (em crioulo, 'semear' ou 'plantar'), o mesmo conta, atualmente, com uma campanha de recolha de bens – livros, roupas, material médico e alimentos – no Facebook, a decorrer até 19 de Junho. Dois dias depois, Carina, Vítor e Ana Raquel partem para a ex-colónia onde vão estar até final de Julho a distribuir os bens angariados e a prestar apoio médico à população.
A ideia surgiu no âmbito da disciplina Projeto Opção, do curso de Medicina da Universidade do Minho, e pretende conjugar a vertente humanística com o conhecimento clínico obtido no curso e sensibilizar a sociedade para a causa são-tomense.
A escolha por São Tomé e Príncipe justifica-se pelas suas carências socioeconómicas, por pertencer aos PALOP e por ser um arquipélago secundarizado pelas organizações não-governamentais devido à sua geografia, densidade populacional e pouca projeção mundial.
“É um país com escassos recursos hospitalares, situações sanitárias muito precárias, difícil mobilidade interna e a maioria das 200.000 pessoas vive abaixo do limiar da pobreza”, descrevem os criadores do movimento em comunicado enviado ao Boas Notícias.
Na sua missão estabelecem como principais objetivos prestar cuidados de saúde, requalificar profissionais locais em áreas como a desinfeção, a prevenção e os cuidados primários, bem como educar para a higiene básica e oral, a saúde materno-infantil, a educação sexual e a alimentação.
Saiba mais sobre o Projeto Chimya AQUI.
