Quanto o irmão mais velho de Zaxton foi falar com o seu antigo professore de robótico, a sua ideia era imprimir, em 3D, uma prótese de mão que já existia. Contudo, o docente percebeu que aquela mão estava desenhada para um adulto e não seria muito útil para o pequeno Zaxton.
Por isso, Herb Wasson juntou alguns dos seus melhores alunos e, em conjunto, começaram a desenhar uma prótese de raiz que se adaptasse à mão da criança.
O grupo desenhou e imprimiu em 3D cinco protótipos, através de um programa que foi criado especificamente para criar próteses. O protótipo mais recente já foi testado e aprovado por Zaxton: esta prótese reage quando o menino mexe o pulso, fechando os ‘dedos’ artificiais, o que o ajuda a agarrar certos objetos.
Apesar de esta ser já uma prótese funcional, a jovem equipa quer continuar a aperfeiçoar o aparelho, sobretudo a nível estético para que o menino não tenha “vergonha” de a usar, explicaram ao canal norte-americano KVUE.
A invenção correu tão bem que mereceu, a nível estatal, o prémio do concurso Skills. Agora, os alunos querem levar a prótese à fase final da competição que vai eleger o projeto campeão dos EUA, entre os vários vencedores a nível estatal, e que decorre em junho, no Kansas.
Para participarem no concurso, os alunos precisavam de um financiamento que ronda os 600 euros por aluno (estadia, viagem, alimentação, entre outras despesas). Os jovens lançaram um site para apelar ao financiamento coletivo e, apenas em três dias, angariam uma quantia superior ao valor que necessitam.
Mesmo assim, vencer ou perder a competição não é, para estes alunos, o mais importante. O que tem mais valor, garantem, é verem “a reação do Zaxton” quando coloca a sua 'nova mão'.
Notícia sugerida por António Resende