Foram seis os jovens que com três projetos representaram, este ano, Portugal no mais prestigiado Concurso Europeu de Jovens Cientistas (EUCYS 2018), que terminou em Dublin, na Irlanda.
Para Portugal vieram três Prémios: o Segundo Prémio, no valor de 5.000€, a participação no Stockholm International Youth Science Seminar (SIYSS) e o Prémio Especial na área da Bioeconomia denominado CarGill Prize.
Promovido pela Comissão Europeia, o concurso contou com a participação de 87 projetos, realizados por 130 jovens cientistas, oriundos de 38 países, que levaram a concurso projetos das mais variadas áreas da ciência como seja Biologia, Ciências do Ambiente, Ciências Médicas, Ciências Sociais, Engenharias, Física ou Ciências da Computação. A representar Portugal estiveram três equipas de jovens Portugueses que foram apurados a partir da 12ª Mostra Nacional de Ciência, promovida pela Fundação da Juventude, no passado mês de junho, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
“Teoremas de comutatividade para grupos e semigrupos”, obteve o segundo Prémio, no valor de 5.000€ e a participação no Stockholm International Youth Science Seminar (SIYSS). Da autoria de Francisco Araújo, com 17 anos, aluno do Colégio Planalto, em Lisboa, o projeto de matemática, pretende generalizar algumas classes de semigrupos para a comutatividade dos grupos.
Ao grupo de jovens cientistas do Colégio Luso-Francês do Porto, do qual fazem parte Mário Ribeiro, João Maria Leite e Catarina Brandão, todos com 18 anos, foi atribuído o prémio especial na área da Bioeconomia, denominado CarGill Prize, que consiste numa visita à empresa CarGill em Vilvoord na Bélgica para visitar o seu cetro de investigação. Este projeto denominado “ENTOFARM.PT“, consiste num modelo de produção sustentável de grilo doméstico (Acheta Domesticus) para a introdução na alimentação, quer humana, quer em rações animais, como fonte proteica alternativa à carne e outros suplementos.
Em Portugal é a Fundação da Juventude que promove anualmente o Concurso para Jovens Cientistas a partir do qual muitos jovens estudantes, do ensino secundário, alcançam a possibilidade de mostrar o seu trabalho a nível internacional, nas mais prestigiadas feiras de Ciência. Segundo a Presidente Executiva da Fundação da Juventude, «é importante apoiar e fomentar o desenvolvimento científico em Portugal, o qual estes jovens provam que pode começar bem cedo nas escolas. Apesar de sermos um país pequeno já alcançámos vários prémios a nível internacional, o que comprova a qualidade dos projetos científicos desenvolvidos nas escolas no nosso país».
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