As pernas biónicas desenvolvidas por uma empresa sediada na Nova Zelândia devolvem a esperança aos paraplégicos que não contavam voltar a andar. Hayden Allen, preso a uma cadeira de rodas há cinco anos após um acidente de viação, foi o primeiro a utilizar a tecnologia e a comprovar a sua eficácia.
O exosqueleto robótico – como é designado pela empresa Rex Bionics – destina-se aos paraplégicos utilizadores de cadeiras de rodas, dando-lhes autonomia para se manterem de pé, andar e até subir e descer escadas.
“Nunca esquecerei o que senti quando vi os meus pés a moverem-se pela primeira vez que utilizei as ‘Rex’. Todos me dizem para olhar em frente enquanto caminho, mas não consigo tirar os olhos dos meus pés em movimento”, diz Hayden, citado em comunicado oficial da empresa neozelandesa.
Os fundadores, Richard Little e Robert Irving, foram inspirados pelo facto de ambas as suas mães serem utilizadoras de cadeiras de rodas, o que os alertou para as dificuldades e obstáculos que se colocam à mobilidade de todas as pessoas na mesma situação.
Os dois amigos e sócios frisam, no entanto, que as pernas biónicas não vêm substituir a cadeira de rodas, servindo antes como um complemento ou um acessório de assistência motora, para abrir novas possibilidades em termos de emprego e integração social das pessoas com mobilidade reduzida.
Cada par “Rex” é concebido à medida do seu utilizador. O produto já se encontra à venda na Nova Zelândia, por 180 mil euros. Espera-se que seja comercializado no resto do mundo já nos próximos anos.
Saiba mais em www.rexbionics.com.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]