Com apenas 19 anos, o jovem britânico Alex Kirkon já fez a descoberta da sua vida. Durante a segunda escavação em que participava, o estudante de arqueologia encontrou uma cabeça de pedra com quase dois mil anos.
Com apenas 19 anos, o jovem britânico Alex Kirkon já fez a descoberta da sua vida. Durante a segunda escavação em que participava, em Durham (Inglaterra) o estudante de arqueologia encontrou uma cabeça de pedra com quase dois mil anos.
A peça pode ter pertencido a uma estátua de um deus celta venerado a nordeste de Inglaterra e foi encontrada no âmbito de uma investigação de cinco anos, no Forte Romano de Binchester, que pode dar uma nova luz aos últimos dias do Império Romano.
Com cerca de 20 centímetros de altura, a relíquia data do século II ou III d.C. e tudo indica que terá pertencido a uma estátua de Antenocitius, o deus da guerra, adorado pelo povo Celta antes de irem para o campo de batalha. Contudo, os arqueólogos admitem que possa ser a cabeça de um deus romano.
“Podemos nunca vir a saber a verdadeira identidade desta cabeça mas vamos continuar a explorar o edifício onde foi encontrada para que possamos entender melhor os últimos dias do império romano em Binchester e no norte de Inglaterra”, conta David Petts, professor da Universidade de Durham, em comunicado de imprensa.
A descoberta “dá-nos uma excelente visão da vida e das crenças daqueles que viviam perto do forte. O estilo é uma combinação de arte clássica romana com a tradição romano-britânica”, acrescenta o professor.
Alex Kirton é aluno do primeiro ano do curso de Arqueologia da Universidade de Durham e encontrou a cabeça com mais de 1.800 anos durante umas escavações onde seria, em tempos, uma sala de banhos.
“Como aluno de arqueologia, esta é uma das coisas mais emocionantes que me podia acontecer”, confessa o futuro arqueólogo, num comunicado de imprensa da universidade.
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Notícia sugerida por Maria Pandina
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