Nos EUA, um jovem consegue voltar a tocar bateria depois de perder parte do braço direito, devido a um acidente de trabalho, há dois anos. Na altura, Jason Barnes viu-se obrigado a desistir de uma das maiores paixões da sua vida: a música. Agora, gra
Nos EUA, um jovem consegue voltar a tocar bateria depois de perder parte do braço direito, devido a um acidente de trabalho, há dois anos. Na altura, Jason Barnes viu-se obrigado a desistir de uma das maiores paixões da sua vida: a música. Agora, graças a uma prótese robótica, eis que o mesmo consegue voltar a tocar e de forma ainda mais impressionante.
Jason tocava bateria desde os 15 anos de idade e desde então que raramente não vivia sem um par de baquetas nas mãos. Há dois anos, no entanto, tudo mudou. Quando trabalhava num restaurante, um grave choque elétrico obrigou-o a amputar a parte inferior do seu braço direito.
No entanto, nem aí o jovem estudante do Atlanta Institute of Music and Media desistiu do sonho, estabelecendo como prioridade encontrar uma prótese que lhe permitisse continuar a tocar bateria. Inicialmente, o próprio desenhou e construiu uma prótese mas esta só lhe permitia mover o cotovelo para cima e para baixo, sem deixar controlar aspetos como a velocidade, o pulso, os dedos e a própria baqueta.
Entretanto, o caso chegou aos ouvidos de Gil Weinberg, professor no Georgia Tech Center for Music Technology, que criou um braço robótico para o jovem, capaz, inclusive, de segurar e tocar duas baquetas em simultâneo. Desta forma, o mecanismo não só deixa Jason continuar a tocar bateria normalmente, como ainda melhora a sua performance.
Segundo o Telegraph, o funcionamento da prótese consiste em duas aplicações distintas, responsáveis pelo movimento de cada baqueta. Enquanto uma tem por base o ritmo estabelecido pela contração dos bíceps do músico, detetado através de sensores, a outra trabalha através de algoritmos computorizados, “ouvindo” os sons produzidos por Jason por forma a improvisar o ritmo.
“Aposto que muitos bateristas do 'metal' têm inveja do que eu sou capaz de fazer agora”, brinca Jason. “Ter velocidade é bom e quanto mais rápido melhor”, acrescenta o baterista que, graças ao novo implante, vai dar um concerto de apresentação, em público, no próximo dia 22 de Março, no Atlanta Science Festival.
Segundo o Telegraph, o funcionamento da prótese consiste em duas aplicações distintas, responsáveis pelo movimento de cada baqueta. Enquanto uma tem por base o ritmo estabelecido pela contração dos bíceps do músico, detetado através de sensores, a outra trabalha através de algoritmos computorizados, “ouvindo” os sons produzidos por Jason por forma a improvisar o ritmo.
Ou seja, é como se a segunda baqueta tivesse um cérebro próprio, sendo capaz de identificar aquilo que está a ser tocado e de improvisar. “É interessante ver o Jason a tocar tão bem e a improvisar, sabendo que há uma parte do braço que ele não controla”, diz o docente.
Se assim o entender, o baterista pode trabalhar apenas com uma baqueta, passando a estar totalmente no controlo da bateria. Caso contrário, pode sempre optar pela segunda baqueta que o vai ouvir e surpreender com ritmos inspirados nos sons e nos movimentos do seu próprio braço.
Feitas as contas, o novo braço de Jason confere-lhe a capacidade de trabalhar com três baquetas ao mesmo tempo: uma na mão esquerda, como já era normal, e duas na mão direita, controladas pela sua prótese robótica.
“Aposto que muitos bateristas do 'metal' têm inveja do que eu sou capaz de fazer agora”, brinca Jason. “Ter velocidade é bom e quanto mais rápido melhor”, acrescenta o baterista que, graças ao novo implante, vai dar um concerto de apresentação, em público, no próximo dia 22 de Março, no Atlanta Science Festival.
Notícia sugerida por Maria da Luz