Foi ao som do fado Barco Negro com a voz de Amália Rodrigues que a bailarina portuguesa Valentina Codinha, de apenas 15 anos, encantou o júri do concurso internacional de dança Youth American Grand Prix, em Nova Iorque, nos EUA, e ganhou uma bolsa pa
Foi ao som do fado Barco Negro com a voz de Amália Rodrigues que a bailarina portuguesa Valentina Codinha, de apenas 15 anos, encantou o júri do concurso internacional de dança Youth American Grand Prix, em Nova Iorque, nos EUA. A prestação brilhante valeu-lhe uma bolsa para a prestigiada Academia de Zurique.
A notícia é avançada pela SIC, que conta que Valentina começou a dançar aos nove anos – uma idade considerada um pouco tardia no meio artístico – e frequenta atualmente o 6º ano do Conservatório Nacional e o 10º do ensino regular.
“Ao início era muito complicado porque eu não sabia nada, mas aprendi com os melhores professores e, portanto, comecei a evoluir até chegar aqui”, contou à estação televisiva. Antes de dançar contemporâneo em Nova Iorque, Valentina prestou provas na semi-final europeia, em Paris, em bailado clássico, e conquistou o 3º lugar.
“Em Paris fiquei em 3º e em Nova Iorque fiquei no top 12, que já é muito bom”, salientou Valentina, confessando sentir-se mais à vontade na dança clássica. Além de duas posições prestigiantes entre cinco mil candidatos de todo o mundo, a jovem portuguesa ganhou uma oportunidade para desenvolver o seu talento no estrangeiro.
Trata-se de uma bolsa de estudo de três anos para a Academia de Zurique, na Suíça, para onde partiu este fim-de-semana. Embora ainda tenha tempo para pensar, a bailarina tem já traçadas algumas ideias para o futuro.
“Não quero voltar para Portugal porque acho que temos poucas oportunidades cá e, se queremos arranjar um bom emprego, dançar num sítio onde possamos ser reconhecidos, tem de ser lá fora”, lamentou, em entrevista à SIC, admitindo que, entre os destinos de sonho estão, por exemplo, Nova Iorque ou a capital alemã, Berlim.
[Notícia sugerida por Daniel Ferreira]
