O jornal 'ABC' publicou um artigo onde destaca a "revolução" da calçada portuguesa depois do terramoto de 1755. "Lisboa é uma das cidades onde podemos encontrar este pavimento exclusivo, feito com pedras irregulares, alternadas entre si consoante a c
O jornal 'ABC' publicou um artigo onde destaca a “revolução” da calçada portuguesa depois do terramoto de 1755, este “pavimento de pedra com padrões decorativos” tão simbólico da cultura do nosso país.
“Lisboa é uma das cidades onde podemos encontrar este pavimento exclusivo, feito com pedras irregulares, alternadas entre si consoante a cor (geralmente preto e branco), para dar forma a padrões decorativos”, diz o artigo na sua introdução.
A sua origem remonta a 1755, quando ocorreu o terremoto de Lisboa, com uma magnitude entre 8,5 e 9,5 graus na escala Richter. A vasta destruição levou até ao Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, a “tarefa de reconstruir Lisboa”. Para reduzir os custos, foi decidido que os detritos dos prédios seriam reutilizados como pedras de pavimentação.
“Para os colocar, os calceteiros empregaram um sistema de união das pedras de calcário com martelo e fizeram alguns ajustes para que as mesmas formassem uma figura concreta”, explica o jornal. A técnica alastrou-se ao longo do tempo, sendo mesmo utilizada para pavimentar a praia de Copacabana e a Avenida Central, no Rio de Janeiro, no Brasil.
O artigo explica que nos meses que se seguiram à catástrofe, Sebastião José de Carvalho e Melo (o Marquês de Pombal) deu início a um inquérito às paróquias de todo o país, onde foram feitas uma série de perguntas sobre as anomalias detetadas antes e depois do terramoto, como, por exemplo, “mudanças ao nível dos lençóis de água e mudanças no comportamento dos animais”.
Deste modo, conclui o jornal espanhol, “o terramoto não só deu azo a uma este novo e único pavimento, como também contribuiu para o nascimento da sismologia”.
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Notícia sugerida por Maria da Luz
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