Desporto

Jogos: Mulheres em todos os desportos pela 1ª vez

Os Jogos Olímpicos de Londres, cuja cerimónia de abertura decorreu esta sexta-feira, têm uma caraterística única: pela primeira vez na história dos Jogos modernos há mulheres a disputar todas as modalidades olímpicas.
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Os Jogos Olímpicos de Londres, cuja cerimónia de abertura decorreu esta sexta-feira, têm uma caraterística única: pela primeira vez na história dos Jogos modernos há mulheres a disputar todas as modalidades olímpicas. O destaque vai para a presença de atletas do sexo feminino da Arábia Saudita e para o facto inédito de a delegação dos EUA ser, em 2012, maioritariamente feminina (268 mulheres e 261 homens).
 
Embora os dados de um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisas Biomédias e de Epidemiologia do Desporto de França tenha revelado que existe uma diferença média de 10% no nível de performances entre homens e mulheres em provas olímpicas e concluído que “as mulheres nunca vão correr, saltar, nadar ou pedalar tão rápido como os homens”, a verdade é que o sexo feminino está a deixar a sua marca.
 
Várias representantes de organizações de defesa dos direitos das mulheres estão reunidas em Londres, onde os Jogos estão a ser disputados, para pressionar o Comité Olímpico Internacional a dar as mesmas oportunidades aos dois géneros. 
 
“Os Jogos têm um papel decisivo na formação de um mundo melhor, são muito mais do que uma competição desportiva. Estamos a falar de um dos únicos eventos do mundo em que não existem barreiras e que uma só lei vale para todos. É uma oportunidade para mudar a sociedade”, afirmou Annie Surgier, porta-voz da Liga Internacional dos Direitos das Mulheres.
 
Considerando este facto, e por acreditar que, apesar dos muitos progressos, “ainda existe discriminação de género nas Olimpíadas”, aquele organismo apresentou esta semana uma lista de reivindicações que inclui um número igual de eventos desportivos para os dois géneros e a reserva de 50% dos postos de chefia das entidades desportivas para mulheres.
 
Além disso, a Liga pediu ainda o reforço do caráter de neutralidade do desporto, banindo-se símbolos políticos ou religiosos. Este pedido está relacionado com a exigência imposta pela Arábia Saudita para participação das suas mulheres nos Jogos uma vez que, recorde-se, o país estabeleceu que tal só seria possível se competissem com os corpos cobertos.

[Notícia sugerida por Diana Rodrigues]

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