Portugal e Espanha querem ver reconhecidas as jazidas de dinossauros como património da Humanidade. A candidatura ibérica está a ser analisada pelo Comité do Património Mundial da UNESCO, que se encontra reunida em Brasília para analisar diversas candidaturas, e tomará a decisão a 3 de agosto.
O professor Galopim de Carvalho, ex-diretor do Museu de História Natural, e o investigador do Museu da Lourinhã, Octávio Mateus, afirmaram à agência Lusa que estão confiantes na aprovação da candidatura ibérica para reconhecimento das jazidas portuguesas de dinossauros.
As jazidas portuguesas com pegadas de dinossauros situam-se na serra d´Aire e Candeeiros, outra em Vale de Meios, no distrito de Santarém, e outra ainda no Cabo Espichel, em Sesimbra.
Os dois especialistas acreditam que a candidatura ibérica tem boas possibilidades de ter êxito, porque consideram ambos que as jazidas de Portugal e Espanha “são suficientemente importantes”.
“Portugal está entre os países mais ricos em espécies de dinossauros, depois de países como os Estados Unidos, a Argentina, Canadá, Mongólia e China, todos países gigantescos. À nossa escala, Portugal é o país com mais vestígios de dinossauros em todo o mundo”, defendeu o paleontólogo Octávio Mateus, que é também investigador da Universidade Nova.