Com a forma de uma estrutura, em plástico, que se assemelha a uma parede repleta de pequenos vasos, o Minigarden permite o cultivo de todo o tipo de plantas decorativas, ervas aromáticas e vegetais.
“Há uma forte componente gourmet associada ao nosso produto. As pessoas podem cultivar os seus chás, ter os seus próprios temperos e dar um toque pessoal às refeições que preparam. É totalmente diferente ir ao nosso Minigarden e apanhar um bocadinho de manjericão ou de cebolinho para condimentar os nossos pratos, ou colher uns morangos para a sobremesa”, defende.
Prova viva desta vertente de excelência alimentar é Chackall, o chef argentino que conta já com duas instalações de Minigarden vertical. “Tenho uma no meu restaurante em Lisboa e outra em casa, com todo o tipo de ervas aromáticas: erva-príncipe, salsa, coentros, erva-cidreira, entre outros”, revela o chef numa entrevista publicada no site do Minigarden.
Tecnologia inovadora e sucesso garantido
Mas ter produtos caseiros e culturas que crescem para o céu não foram suficientes para António Rodrigues. Para marcar a diferença e vingar no mercado internacional, o português quis ir mais além e desenvolveu um sistema de rega capaz de controlar a água e de melhorar a nutrição das plantas.
A tecnologia de drenagem planta a planta não permite o excesso de água e impede a propagação de doenças entre culturas, dando uma nova garantia à saúde e vigor das plantas e aumentando a probabilidade de sucesso das plantações.
Além disso, em vez da terra, os contentores de plantas são preenchidos com uma mistura de substratos e de matérias orgânicas, que oferecem uma maior nutrição às plantas cultivadas. “Usamos casca de coco, turfas e outros componentes orgânicos, mais sustentáveis”, avança ao Boas Notícias.
Produto 100% português e com raízes em todo o mundo
A ideia, 100% nacional e com valor sustentável, está a criar raízes nos quatro cantos do mundo. A estrutura verde do Mingarden faz-se notar em vários dos grandes centros urbanos do planeta, sendo que as exportações correspondem já a 85% da produção.
Europa, Sudoeste Asiático e América Latina são clientes assíduos na agenda de António. Em Hong Kong, por exemplo, na China, quem visitar o Sha Tin Park, um dos maiores jardins da cidade, pode ver um muro de sete metros de altura repleto de Minigarden. Quem for ao Dubai, é também provável que se depare com hotéis de cinco estrelas com paredes decoradas de alto a baixo pela empresa portuguesa.
Ao lado de sete pessoas, há sete anos, António e a equipa trabalham todos os dias para a realização de um sonho: uma “Urban Green Revolution” à escala mundial, mas que começa aqui, em Portugal.
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