Inicialmente, o Governo vai disponibilizar 18 mil milhões de euros, mas o montante final será mais elevado. A companhia que gere a central de Fukushima (Tepco) e outras empresas produtoras de eletricidade de origem nuclear, noticia a Agencia Kyodo contribuirão para o bolo final.
Tanto o Governo como a Tepco foram alvo de duras críticas pela lentidão com que as ajudas e indemnizações foram até agora distribuídas aos desalojados, agricultores e comerciantes que perderam tudo com o acidente.
Cerca de 300 agricultores manifestaram-se em frente à sede da Tepco em Tóquio, gritando: “devolvam-nos a nossa vida, devolvam-nos uma Fukushima verde”. Vários dos manifestantes eram produtores cujo gado foi contaminado depois de ter consumido palha com radioatividade
Já no domingo, cerca de 1700 pessoas reuniram-se em Fukushima para exigir o fim da energia nuclear no país.
O acidente de 11 de março na central de Fukushima, obrigou mais de 80 mil pessoas a sair das suas casas, num raio de 20 quilómetros em redor da central e noutras zonas onde foram registados níveis elevados de radioatividade. A catástrofe, a mais grave depois de Tchernobil há 25 anos, teve ainda consequências desastrosas na agricultura, pesca e turismo.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]