O Japão acatou uma recomendação do Tribunal Internacional e vai reduzir para um terço o número de baleias caçadas, por ano, no oceano Antártico. Para o próximo ano, o país impôs um limite de 333 baleia.
O Japão acatou uma recomendação do Tribunal Internacional e vai reduzir para um terço o número de baleias caçadas, por ano, no oceano Antártico. Para o próximo ano, o país impôs um limite de 333 baleia.
Este valor reflete uma drástica redução da anterior quota que rondava as 900 baleias (na zona do oceano Antártico). Contudo, este ano (2014), a pesca da baleia por parte dos japoneses já foi amplamente reduzida devido à pressão internacional, sobretudo fruto de um caso levado a tribunal pelo governo australiano que também tem poderes sobre as águas antárticas.
Em Março, o Tribunal Penal Internacional determinou que o pretexto do programa de pesca japonês – justificado com motivos científicos – era apenas uma fachada e que esta pesca tinha motivos exclusivamente comerciais.
Depois desta decisão, a Comissão Internacional da Baleia, reunida em Setembro, exigiu um controlo rigoroso da atividade baleeira do Japão. No encontro, Greg Hunt, ministro do Ambiente da Austrália, salientou que “hoje em dia não é preciso recorrer a meio letais para estudar as baleias”.
Entrevistada pelo jornal britânico The Guardian, Darren Kindleysides, da Australian Marine Conservation Society, lamenta, apesar da reducao da quota, que o Japao ainda tenha planos de “matar mais 300 animais” em águas que também são propriedade da Austrália (além do Japão).
Um outro ambientalista australiano disse, ao mesmo jornal, que “é altura do Japão acabar de vez com o assassínio cruel e primitivo de baleias”.
Clique AQUI para aceder ao plano japonês para 2015/2016.
Notícia sugerida por Patrícia Guedes
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