Elizabeth Oliver, de 70 anos, já salvou 197 cães e 17 gatos que encontrou nas suas buscas. A voluntária veste uma roupa especial, leva consigo um contador Geiger para monitorar os níveis de radiação e entra na zona de exclusão de 20 quilómetros que circunda a central.
As imagens de animais abandonados que vagueiam pelas ruas têm inundado os meios de comunicação desde o trágico tsunami de 11 de março que atingiu a região de Fukushima, no Japão.
O receio, por parte das autoridades, de que os animais estivessem contaminados, fez com que fossem deixados para trás sob a promessa de que seriam, depois, recolhidos pelas autoridades competentes. No entanto, segundo o jornal britâncio Daily Mail,em dez dias, apenas 15 animais, de um total de 20 mil, foram salvos.
Elizabeth Oliver, que vive no Japão há mais de 40 anos, contou ao Daily Mail que “mesmo quando se soltam os animais das gaiolas ou dos quintais, eles não abandonam as suas casas, porque acham que os donos vão voltar”.
Quando encontra um animal Elizabeth coloca anúncios e cartazes durante três meses, em busca dos respetivos donos. Até que estejam todos reunidos novamente, os animais ficam alojados num centro criado pela própira, em Osaka.
Para além de cães e gatos Elizabeth já salvou também cavalos. Numa das suas buscas encontrou uma quinta com nove cavalos mortos e um dono, que perante o cenário se preparava para matar os outros 20 que tinham resistido à proibição da polícia de que entrassem na quinta para os alimentar. Elizabeth conseguiu alojar os animais noutro local onde foram tratados.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]