Mundo

Japão: Central Nuclear de Fukushima foi estabilizada

NULL
Versão para impressão
Segundo o Governo Japonês, a central nuclear de Fukushima encontra-se finalmente estabilizada. Graças às temperaturas abaixo dos 100ºC, os reatores da central de Fukushima estabilizaram, reduzindo o risco de reações nucleares, avançam as agências internacionais.

As declarações foram feitas por Yoshihiko Noda, primeiro-ministro do Japão, na passada sexta-feira, nove meses depois do acidente que deu origem à pior crise nuclear dos últimos 25 anos.

“Os reatores atingiram um estado de ‘paragem fria’. A central está finalmente estável. Julgamos ser possível afirmar que o incidente de Fukushima está encerrado”, anunciou.

“Confirmámos que, do ponto de vista técnico, a água que garante o arrefecimento circula de forma regular e que as temperaturas nos núcleos dos reatores e dos tanques de contenção estão a ser mantidas abaixo dos 100ºC”, acrescentou o primeiro-ministro japonês em conferência de imprensa.

Agora, “mesmo em caso de um novo acidente, o nível de radioatividade pode ser contido a um nível suficientemente baixo no exterior das instalações da central”.

O sismo de magnitude 9, na escala de Richter, que se fez sentir a 11 de Março deste ano no Norte do Japão originou um tsunami que acabou por atingir a central nuclear de Fukushima Daiichi, provocando graves danos no complexo.

A água inundou os sistemas que garantiam o arrefecimento dos reatores, provocando uma vertiginosa subida das temperaturas, explosões e fugas de radioatividade. Mais de 80 mil pessoas foram evacuadas das casas num raio de 20km do complexo nuclear.  

Em Abril, a empresa responsável pela central apresentou um calendário para pôr termo à crise nuclear ativa, colocando Fukushima ao nível de Tchernobil, em 1986.

Apesar da “paragem fria” anunciada por Noda, o primeiro-ministro Japonês alertou que “a batalha ainda não terminou”. Falta ainda levar a cabo um plano de descontaminação e proceder a um controlo mais exigente da radioatividade nos alimentos.

Ainda assim, Noda advertiu que esta é uma “batalha que ainda não terminou”. Falta ainda concretizar o plano de descontaminação e um controlo mais exigente da radioatividade nos alimentos.

Para já, está aberto o caminho para o realojamento das pessoas evacuadas das áreas próximas.

Os próximos trabalhos recairão sobre a descontaminação de uma área que pode atingir os 2400 mil quilómetros quadrados (o equivalente às dimensões do Luxemburgo) e sobre a recuperação da central e dos locais limítrofes afectados.

[Notícia sugerida por Rita Correia e Vítor Fernandes]

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close