O sonho de viajar e percorrer o mundo tem muitas vezes um entrave: custa muito dinheiro. Mas agora nasceu uma nova comunidade, a Worldpackers, onde qualquer pessoas se pode inscrever e trocar algumas horas de trabalho por uma noite bem dormida.
O sonho de viajar e percorrer o mundo tem muitas vezes um entrave: custa muito dinheiro. Mas agora nasceu uma nova comunidade, a Worldpackers, onde qualquer pessoa se pode inscrever e trocar algumas horas de trabalho por uma noite bem dormida.
A ideia nasceu da cabeça de dois jovens brasileiros, Riq Lima e Eric Faria. Os dois amigos tinham vontade de conhecer o mundo mas pouco dinheiro no bolso. E daí surgiu esta solução.
Na realidade, a Worldpackers funciona como uma rede social onde tanto os anfitriões (hostels e pousadas) como os futuros hóspedes se podem inscrever.
A ideia funcionou e a plataforma, fundada em 2014, tem crescido de forma viral registando já alojamentos e voluntários em mais de 90 países de todos os continentes. Os hóspedes voluntários só têm que inserir, na altura do registo, as tarefas que tem mais vontade (e jeito) para desempenhar e que podem ser das mais variadas áreas: desde lavar-loiça, fazer camas, tirar fotografias ou cozinhar.
No site oficial do projeto, Eric Faria explica que esta é uma “comunidade baseada na colaboração e numa relação honesta fazendo com que aqueles que querem aprofundar a sua experiência através das viagens possam realizar o seu sonho”.
Portugal já tem quatro hostels inscritos
A inscrição na plataforma é gratuita mas quando uma viagem é confirmada o voluntário tem de pagar uma taxa que varia entre os 30 e os 50 dólares (26 e 47 euros, respetivamente).
Muitos dos hostels inscritos oferecem o pequeno-almoço aos voluntários e a maioria dos alojamentos tem cozinhas comunitárias onde é possível preparar refeições.
Em Portugal já há quatro hostels inscritos: o Lagos4U Hostel, em Lagos (Algarve), o Arty Hostel Lisboa e o Lisbon Blue Hostel, ambos na capital, e o The Nomad Farm, em Barcelos.
[Notícia sugerida por Abel Rosado]