Já arrancou a 23ª edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP). O evento começou esta sexta-feira e, apesar das dificuldades a que está sujeito o sector da cultura, continua a ser o maior festival do género em Portugal.
Já arrancou a 23ª edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP). O evento começou esta sexta-feira e, apesar das dificuldades a que está sujeito o sector da cultura, continua a ser o maior festival do género em Portugal.
A programação do festival, que decorre até 23 de Setembro, inclui mais de três dezenas de iniciativas, trazendo à Invicta a imaginação que reina no universo das marionetas e que engloba projetos nacionais mas também internacionais, como é o caso dos espetáculos do francês Massimo Shuster ou da grega Lita Aslanoglou.
Os grupos do Porto têm, no entanto, uma forte presença, com a reposição, na terça-feira, do Ovo, do Teatro de Marionetas do Porto, o primeiro espetáculo após a morte do seu diretor e fundador José Paulo Seara Cardoso e com Os trabalhos de Hércules, a 23 de Setembro, um espetáculo familiar do Limite Zero, além da participação do Teatro Ferro.
De acordo com Igor Gandra, diretor do FIMP, este continua a ser um festival que “tem um olhar particular sobre aquilo que entende como marioneta contemporânea, que congrega as manifestações artísticas que procuram a transformação da matéria inanimada em matéria animada e produtora de sentidos”.
O evento vai dividir-se por vários espaços portuenses, entre os quais Casa da Música – que acolheu a estreia -, Teatro Carlos Alberto, Mosteiro de S. Bento da Vitória, Auditório de Serralves, Teatro Helena Sá e Costa, Passos Manuel, Plano B ou Armazém do Chá.
Além dos espetáculos convencionais haverá ainda apresentações de rua e diversos workshops sobre temas como, por exemplo, a construção de marionetas e cinema de animação, com a possibildiade de trabalhar e discutir com alguns dos artistas presentes.