A Itália vai avançar para um projeto de conservação e reabilitação da área arqueológica de Pompeia, património mundial da UNESCO.
A Itália vai avançar para um projeto de conservação e reabilitação da área arqueológica de Pompeia, Património Mundial da UNESCO, que tem vindo a sofrer grandes danos, sobretudo por ação das fortes chuvas dos últimos anos.
Mario Monti, primeiro-ministro italiano, deu ordem para o início do programa que pretende requalificar as ruínas da antiga cidade do Império Romano e para o qual foram disponibilizados 105 milhões de euros de financiamento, que deverão ser gastos em três anos.
Deste valor, 41,8 milhões de euros correspondem a fundos europeus e os restantes 63,2 milhões serão suportados pelo próprio país. De acordo com o governante, o projeto em causa pretende “preservar todas as zonas em risco” e será concretizado “com empresas e trabalhadores capazes e honestos”.
Monti sublinhou ainda, através de um anúncio feito pela televisão, a importância do investimento na cultura, em especial em Pompeia. No entender do governante, esta aposta poderá dar um grande contributo no alívio da crise económica no país já que as ruínas recebem, em média, seis mil visitas diárias e atingem mesmo as 20 mil durante a época alta, gerando receitas significativas.
O primeiro-ministro fez também questão de assegurar que “os mais desfavorecidos”, particularmente os mais jovens de uma região meridional que atravessa um momento mais “grave” em termos económicos do que outros locais, não serão esquecidos no decorrer do projeto.
Recorde-se que a 29 de Março a Comissão Europeia aprovou formalmente a concessão das ajudas do FEDER ao projeto de Pompeia. A primeira fase passará pela conservação de cinco casas, nomeadamente a Casa do Criptopórtico, a Casa de Sirico, a Casa do Marinheiro, a Casa das Paredes Vermelhas e a Casa dos Dióscuros.