Segundo Ragna Sara Jonsdottir, porta-voz da empresa, citada pela agência AFP, a decisão final para o projeto será dada num prazo de quatro ou cinco anos.
“O projeto começou a ser delineado o ano passado e está agora na fase de pesquisa que deve ficar concluída até ao fim deste ano.Aí teremos informação mais clara sobre a fiabilidade deste projeto”, adiantou.
Os países beneficiários seriam o Reino Unido, Noruega, Holanda ou Alemanha, afirmou Ragna Sara Jonsdottir. Depois de o vulcão Eyjafjoell ter paralisado os céus europeus por semanas com a nuvem de cinzas vulcânicas, a Islândia tem estudado formas de beneficiar com esta energia.
Dependo do destino, o cabo teria entre 1.200 a 1.900 quilómetros de comprimento, o que o tornaria no “maior cabo submarino no mundo”. O total de produção foi calculado em 250 a 320 milhões de euros anuais. A empresa islandesa fornece atualmente 75% da energia gasta no país.
A ideia com este projeto é responder à procura da Europa nas horas de maior consumo, “assim como em parte das horas de baixo consumo”, explicou Jonsdottir.