A nova unidade, construída de raiz, permitirá o atendimento dos cerca de quatro mil doentes anuais que recorrem ao IPO e será a maior do género na Península Ibérica. O investimento rondou os 30,5 milhões de euros.
“Vêm tecnologias que são muito mais seguras para o doente, causam muito menos efeitos secundários porque são mais precisas, têm possibilidade de definição de lesões muito mais pequenas e são muito mais rápidas a tratar doentes”, afirmou à Lusa Laranja Pontes, presidente do conselho de administração do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto.
De acordo com a mesma responsável, “com uma média de 80 mil sessões de radioterapia por ano, o novo serviço vai permitir aumentar a capacidade nos tratamentos disponibilizados”.
Simultaneamente vai passar a receber os “cerca de mil doentes que eram canalizados para os hospitais privados, como é o caso do hospital da CUF”.
Com cerca de seis mil metros quadrados, o novo serviço de radioterapia externa, para além de passar a ser a maior unidade da Península Ibérica, irá conferir ao IPO do Porto o estatuto de Centro Ibérico de Formação em radioterapia.