O Serviço de Radioterapia do Instituto Português de Oncologia do Porto anunciou o início de um novo tratamento denominado “RapidArc” que permite aumentar as doses de radiação de forma mais espec&iac
O Serviço de Radioterapia do Instituto Português de Oncologia do Porto anunciou o início de um novo tratamento denominado “RapidArc” que permite aumentar as doses de radiação de forma mais específica, sem prejudicar orgãos e tecidos saudáveis envolventes.
"Neste momento temos já em tratamento cinco doentes", com vários tipos de carcinoma, explicou à Lusa a diretora do Serviço de Radioterapia do IPO/Porto, cujo novo edifício foi inaugurado no passado mês de Março.
Helena Pereira disse tratar-se de "um tratamento altamente dinâmico e que permite que à medida que se vai avançando se vá protegendo os tecidos, através dos quais a radiação não precisa de passar para chegar ao tumor".
"Permite uma melhor delimitação do local a irradiar, direcionando de forma mais precisa a dose de radioterapia. Este método, por ser mais rápido na emissão de radiações, torna-se mais preciso também porque o tempo que o doente necessita de ficar imobilizado é inferior", acrescentou.
Com cerca de seis mil metros quadrados, o novo Serviço de Radioterapia do IPO Porto, considerada a "maior unidade da Península ibérica", resultou de um investimento de cerca de 30 milhões de euros.
O investimento no edifício foi de cerca de 13,5 milhões de euros, com cerca de 5 milhões de euros de comparticipação do QREN, e 17 milhões de euros para os equipamentos.