Um estudo do IPO do Porto mostrou, recentemente, que as taxas de sobrevivência dos doentes com cancro estão a melhorar.
Um estudo do IPO do Porto mostrou, recentemente, que as taxas de sobrevivência dos doentes com cancro estão a melhorar. Os dados divulgados, baseiam-se na análise de 10 286 casos diagnosticados entre 2005 e 2006, e concluem que cinco anos após o diagnóstico, quando uma recaída já é pouco provável, a taxa de sobrevivência se situou nos 63% para jovens e adultos e nos 74,6% para as crianças.
O IPO Porto é a primeira instituição a dar a conhecer estes resultados. De acordo com o presidente do Conselho de Administração do instituto, Laranja Pontes, estas informações vão permitir, por um lado, “a comparação com os resultados de outras instituições nacionais e internacionais”.
Por outro lado permitirão, acima de tudo, “uma reflexão profunda dos tratamentos e metodologias aplicados aos doentes e, assim, melhorar continuamente a atividade desenvolvida”, pode ler-se em comunicado enviado ao Boas Notícias.
Pra fins de investigação, os doentes analisados foram separados em dois grupos: jovens e adultos (com idade igual ou superior a 15 anos)
Segundo o estudo realizado, o cancro da tiróide é o que apresenta melhores resultados.
Outros exemplos de grande sucesso são a doença de Hodgkin (95,3%), o cancro da próstata (94,5%) e o cancro do testículo, com uma sobrevivência de 90%. Quanto ao cancro mais frequente na mulher – o cancro da mama – a taxa de sobrevivência é de 86,6. Nas crianças, a leucemia linfóide aguda tem hoje uma taxa de sobrevivência de 86,4%, semelhante nos rapazes e nas raparigas.
No que se refere aos casos mais problemáticos, o cancro do pâncreas é o que mostra menor taxa de sobrevida de cinco anos (10,1%). Seguem-se-lhe as patologias oncológicas do fígado (11%), pulmão (13,6%), esófago (15%) e hipofaringe (13,7%).
Clique AQUI para aceder ao estudo completo publicado pelo IPO do Porto.
[Notícia sugerida por Sofia Baptista]