por redação
O acordo foi assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e pelo presidente do Conselho de Administração do IPO, Francisco Ramos, numa cerimónia que decorreu no dia 16 de janeiro no anfiteatro do Instituto e contou com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Fernandes.
O instituto pretende concentrar no novo edifício todos os serviços de ambulatório. A obra vai ainda permitir requalificar as instalações, melhorar a qualidade do atendimento, do acolhimento e da segurança dos doentes, bem como as condições de trabalho dos profissionais do Instituto.
Nos termos do protocolo, a construção do novo edifício, projetada em terrenos que a CML cede ao IPO de Lisboa, num espaço junto ao local antes ocupado pelo mercado de feirantes da Praça de Espanha, passará a dispor de novos e melhores acessos pedonais e viários que a autarquia vai construir.
A obra, com início previsto para 2018, insere-se nos objetivos urbanísticos para a Praça de Espanha que a Câmara de Lisboa aprovou e submeteu a consulta pública, permitirão garantir o funcionamento do IPO no centro de Lisboa, num horizonte temporal de 15 a 20 anos.
O presidente da autarquia sublinha ainda que “é do ponto de vista da cidade um instrumento de valorização urbanística” da capital.
Num nota emitida pela autarquia, Fernando Medina adianta ainda tratar-se de um investimento que “é âncora da alteração que vai acontecer nos próximos anos na Praça de Espanha”, desvendando a intenção da autarquia levar ali a cabo um projeto que permita a ligação direta entre a Avenida de Berna e a Avenida Calouste Gulbenkian, bem como entre esta e a Avenida dos Combatentes, requalificando a praça num grande jardim público.