O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO do Porto) inaugurou, esta quarta-feira, o maior banco de tumores do país que irá recolher amostras de tecidos normais e tumorais para fins de investigação e desenvolvimento terapêutico para o cancro.
Este banco terá uma equipa de investigadores e cooperativas multiinstitucionais, que pretende otimizar a parceria nacional e internacional, com o propósito de analisar vários tecidos tumorais que já não são precisos para o diagnóstico. Estas amostras serão usadas para investigação biomédica contribuindo para a descobertas de novos tratamentos e processos de diagnósticos e detenção desta patologia.
Em declarações à Lusa, o presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, destaca que “a capacidade da instituição é extremamente grande”, dada a sua dimensão” e que, neste momento, é possível f”azer histórias com amostras de mais de mil doentes por ano, o que para níveis de instituições de investigação como o IPO é muito importante.”
Outro objetivo do novo banco é ligar-se informaticamente aos bancos que já existem no Porto, Coimbra e Lisboa promovendo a comunicação entre os diferentes centros de investigação, criando uma rede de amostras nacional.
Para já, o banco dos tumores apenas irá recolher amostras do IPO do Porto, visto que esta instituição recebe, por ano, cerca de dez mil doentes, constituindo por si só um grande campo de investigação.
Apontado como possível parceiro deste banco de investigação no IPO está um laboratório da indústria farmacêutica alemã, Merck-Serono, com quem o presidente do IPO esteve reunido, nesta terca-feira, a fim de estabelecer uma colaboração para o banco de tumores.
