A investigação de seis meses baseou-se nos casos de crianças até dois anos que recorreram às urgências dos cinco hospitais do Minho com episódios de pieira, ou seja, “ruído que aparece na dificuldade respiratória”.
“O bebé fica com nariz a pingar ou tapado e, passado algumas horas ou poucos dias, pode ficar com dificuldade em respirar. Esta dificuldade, chamada dispneia, pode levar a ter menos oxigénio do que é necessário”, explica a médica à agência Lusa.
Henedina adiantou que o estudo realizado “permite verificar que o tratamento de Palivizumab, usado na prevenção da infecção por VSR, nem sempre impede o desenvolvimento da doença nas crianças prematuras”.
Doutorada em Pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Henedina Antunes é investigadora no Instituto de Investigação em Ciências da Visa e Saúde da Escola de Ciências da Saúde da UM e chefia o Serviço de Pediatria no Hospital Escala Braga.