Claúdia Botelho, investigadora do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, foi distinguida com o Prémio Doutoral Europeu em Biomateriais e Regeneração de Tecidos. O prémio, um dos mais importantes nesta área, distinguiu o projeto que
Claúdia Botelho, investigadora do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, foi distinguida com o Prémio Doutoral Europeu em Biomateriais e Regeneração de Tecidos. O prémio, um dos mais importantes nesta área, distinguiu o projeto que desenvolveu material que aumenta a regeneração óssea dos doentes.
“Silicon-substituted hydroxyapatite for biomedical applications”, assim se chama o projeto premiado da investigadora da Universidade do Minho, Cláudia Botelho.
A jovem de 36 anos desenvolveu um material que pode ser aplicado em pacientes com uma perda significativa de tecido, resultante de diversas patologias como cancro ósseo, osteoporose ou fraturas.
Demonstrou-se que a incorporação do ião silício num material cerâmico influencia o comportamento do osteoblastos e osteoclastos, células envolvidas na regeneração e remodelação do tecido ósseo.
Cláudia Botelho foi distinguida com o Prémio Doutoral Europeu em Biomateriais e Regeneração de Tecidos durante a 25ª Conferência Europeia de Biomateriais que decorreu em Espanha.
A investigação envolveu as universidades do Porto e Cambridge (Reino Unido) e o Instituto de Ciências e Tecnologia (Japão). A jovem bracarense foi a única portuguesa a ser premiada.