Uma norte-americana de 13 anos desenvolveu uma solução para quando os "truques" caseiros já não resultam: os Hiccupops, chupa-chupas capazes de pôr fim aos soluços.
Não há, certamente, ninguém que já não tenha tentado, durante uma crise de soluços, os célebres “truques” caseiros que, ora resolvem o problema, ora não fazem qualquer efeito. Agora, uma norte-americana de 13 anos desenvolveu uma solução melhor: os Hiccupops, chupa-chupas capazes de pôr fim aos soluços.
A inovação foi criada pela jovem Mallory Kievman na cozinha da sua própria casa no Connecticut, EUA, a partir de uma mistura de chupa-chupas, vinagre de maçã e açúcar e venceu uma convenção infantil de invenções onde foi dada a conhecer.
“Esta amálgama ativa um conjunto de nervos na garganta e na boca que são responsáveis pelos soluços”, explicou a inventora ao New York Times. “Basicamente, o que acontece é que os nervos recebem uma estimulação excessiva e, portanto, a mensagem para soluçar é cancelada”, esclareceu.
Quando participou na Connecticut Invention Convention, Mallory não sabia se o produto iria ser “um sucesso ou um verdadeiro falhanço”, mas tinha uma certeza: “as pessoas iam adorá-lo ou iam achar-me louca”, confessou.
A ideia acabou mesmo por convencer os júris do concurso e, graças ao sucesso, a norte-americana vai contar com o apoio de um grupo de estudantes da Universidade de Connecticut na construção de uma empresa que coloque os Hiccupops no mercado ainda este Verão.
A equipa será coordenada pelo diretor executivo da incubadora de empresas daquela universidade, Christopher Levesque, que acredita que esta invenção tem “potenciais benefícios fantásticos para a sociedade”.
“Os Hiccupops são um produto atrativo para as pessoas, que estas gostarão de saborear, e que, ao mesmo tempo, fornecerá uma ajuda médica importante. É inovador, nascido de pura ingenuidade”, salientou o responsável.
Mallory espera conseguir, em breve, levar os Hiccupops às lojas norte-americanas e adianta também que, no futuro, quer explorar igualmente o mercado médico, uma vez que os soluços são um efeito secundário comum e desconfortável da quimioterapia.
“Sempre senti vontade de conseguir desenvolver alguma espécie de produto que pudesse, de certa forma, ajudar as pessoas”, concluiu a jovem, que, quando for adulta, quer seguir medicina.
[Notícia sugerida por Anabela Figueiredo]