A Art’Sartorial é sinónimo de inovação na tradição. A marca de moda masculina, criada por Artur Santos, apresenta uma nova tendência que recupera o vestuário clássico, feito à medida de cada corpo e ao gosto de cada cliente, refletindo um estilo muito próprio, que o jovem criador famalicense bem personifica.
O sucesso da Art’Sartorial despertou a atenção do Presidente da Câmara, Paulo Cunha, que, na sexta-feira passada, 4 de maio, realizou um Roteiro pela Inovação dedicado a esta start-up instalada na incubadora Famalicão Made IN (polo Edifício Globus, em Vilarinho das Cambas).
Blazers, calças, coletes, camisas e sapatos, para além de acessórios, produzidos de forma artesanal e a partir das melhores matérias-primas, são garantia de qualidade, autenticidade e exclusividade.
A marca, apesar de só ter chegado ao mercado há cerca de um ano, já vendeu cerca de 30 fatos (o preço médio ronda os 680 euros) para clientes portugueses e estrangeiros. “Esta é uma paixão que ganhei nestes últimos anos, muito por força de ter sido convidado para o movimento Portuguese Dandys, para reinventar o vestuário mais clássico”, explicou Artur Santos.
Recentemente, a Art’Sartorial atraiu os italianos da Trussardi, que desafiaram Artur Santos para uma parceria. “Vou desenvolver algo para ser comercializado em simultâneo com um produto da conceituada marca”, adiantou.
E, qual é o perfil do cliente da Art’Sartorial? “Não está definido. Estou perfeitamente habilitado a vestir tanto uma pessoa super extravagante, como um cliente com um estilo clássico. E de todas as idades”.
Artur Santos começou por ser jogador profissional de futebol, mas os salários em atraso do clube obrigaram-no a procurar trabalho. Encontrou-o numa empresa de componentes eletrónicos, onde ainda trabalha, dividindo o tempo com o seu projeto de negócio.
“A Art’Sartorial é um magnífico exemplo de determinação pessoal e ilustra bem a importância do trabalho feito pelo Famalicão Made IN, nomeadamente na sua faceta de incubação”, sublinhou Paulo Cunha. O autarca destacou ainda “a imaginação e a abordagem enriquecedora” de Artur Santos num setor-chave da economia famalicense.