Denominado WEGA – Wave Energy Gravitational Absorbe, o sistema é composto por um corpo suspenso articulado em metal, semi- submerso, estimando-se que possa produzir “entre 100 a 150 kilowatts de energia”, declarou Jorge Rodrigues, citado pela agência Lusa.
Além da “durabilidade em condições tão adversas como as que existem no mar”, o WEGA não se movimenta mecanicamente quando está submerso. O dispositivo foi testado nos últimos dois anos nas instalações da empresa em Gaeiras, Óbidos. Os testes realizados em dois tanques de geração de ondas levam os responsáveis a acreditar ter “finalmente conseguido chegar ao desenvolvimento de um projeto de nova geração poderá vir a ser bastante promissor”, sublinha Jorge Rodrigues.
As utilizações do sistema podem abranger áreas como a aquacultura, a dessalinização da água, a vigilância marítima, a detecção de tsunamis, servindo ainda em plataformas de comunicações e na produção de hidrogénio e energia para plataformas de petróleo e gás.
“Estamos a desenvolver contactos com empresas para passar ao próximo passo, que será colocar um modelo de estudo do WEGA no mar”, adianta o empresário da Sea for Life à Lusa.
[Notícia sugerida pela utilizadora Carmo Carola]