A tecnológica portuguesa InnoWave abriu uma subsidiária na Bélgica para entrar nos mercados da Europa Central e do Norte, disse quarta-feira à Lusa o diretor-geral da empresa, Tiago Gonçalves (na foto acima).
“Nós abrimos uma subsidiária na Bélgica [a InnoWave Technologies Belgium], pois queremos ter uma estrutura local autónoma e reforçar a presença nos países do Benelux [Holanda, Bélgica e Luxemburgo]. A nossa estratégia passa também por entramos nos mercados maduros da Europa do Centro e do Norte”, explicou o gestor.
Segundo Tiago Gonçalves, é nestes países que a InnoWave aposta para fazer negócios e “não nos países periféricos”, destacando a importância da posição geográfica da empresa na Europa.
“Já nascemos com o mercado internacional na mira da empresa” e a Bélgica constituiu, em 2008, o principal país que marcou o ADN da InnoWave como empresa global, disse Tiago Gonçalves que justificou o sucesso da empresa com o “constante investimento na inovação tecnológica e no modelo de gestão alinhado com as melhores práticas”, que procuram replicar.
A InnoWave tem relações históricas com a Bélgica, tendo conquistado, naquele ano, o primeiro projeto para “um operador líder de telecomunicações” deste país.
Na Bégica, a equipa local vai estar focada na execução da estratégia global da InnoWave que passa, essencialmente, por “um crescimento sustentado” no setor das telecomunicações.
“Em termos de oferta o foco mantém-se nos serviços e soluções nas áreas de BSS (CRM e Billing), OSS (Network Provisioning e Service Fullfillment) e multimédia (TV interativa, aplicações móveis e smart-kiosks, prevendo que no primeiro ano a atividade direta naquele país represente uma faturação de 560 mil euros.
Ao nível do negócio, Tiago Gonçalves prevê que a Bélgica represente 11% da faturação total da empresa em 2012, sendo que o objetivo é o de manter este valor no próximo ano.
Faturação regista aumento exponencial
Este ano, a empresa deverá registar um volume de negócios de 3,1 milhões de euros (contra 2,1 milhões no ano anterior), sendo que espera concluir 2013 com uma faturação de 4,5 milhões de euros, mais 54% do que em 2012.
Atualmente, 46% da faturação total é originada nos mercados externos em que a InnoWave desenvolve projetos: Espanha, Grécia, Itália, Dinamarca, Bélgica, Polónia, Reino Unido, Estados Unidos e o Japão.
Tiago Gonçalves referiu também à Lusa que estão a estudar abrir uma subsidiária nos Estados Unidos em 2013 e que a empresa quer reforçar o seu posicionamento externo em países do Médio Oriente, Dubai, e na Inglaterra.
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