Uma em cada sete mães sofre de depressão pós-parto, pelo que este teste pioneiro, que deverá ser colocado em circulação nos próximos cinco anos, pode ter um grande impacto tanto para estas mulheres como para os próprios bebés, avança a imprensa britânica
Após um estudo realizado em 200 mulheres grávidas, o professor Dimitris Grammatopoulous, líder da investigação, percebeu que o facto de uma mulher registar duas variações genéticas pode aumentar, até cinco vezes, o risco de estas desenvolverem depressões pós-parto.
Assim, através de uma análise ao sangue, este teste, aplicado no início da gravidez, deverá detetar se as mulheres têm algum tipo de gene que as possa colocar em risco, possibilitando que sejam acompanhadas precocemente.
Como refere Dimistris Grammatopoulos, citado pela imprensa britânica, esta descoberta “é extremamente importante porque, se conseguirmos identificar uma mulher em risco de depressão, podemos tratá-la antecipadamente”, sendo que, “na maior parte dos casos, é possível prevenir a depressão pós-parto”, acrescentou.
Normalmente as mulheres recebem tratamento apenas quando revelam sintomas notáveis de irritabilidade, perda de apetite ou tristeza. Mas, com este novo teste, que deverá custar cerca de oito euros e cujos resultados ficam disponíveis no próprio dia, vai passar a ser possível reduzir o número de mulheres que sofrem de depressão pós-parto.
Este estudo, publicado no Journal of Psychiatric Research, é muito importante tanto para as mães como para as crianças, tendo em conta que a falta de afeto e atenção no primeiro ano de vida pode causar grandes dificuldades do foro emocional e de aprendizagem.
Pode consultar AQUI o estudo que deu origem a este teste.
Notícia sugerida por Maria Pandina