Seis anos depois, Johnny Benjamin conseguiu encontrar o homem que lhe salvou a vida, graças a uma campanha online, com a hashtag '#FindMike'. Em 2008, embora não passasse de um estranho, Neil Laybourn conseguiu dissuadir Johnny Benjamin de se atirar
Seis anos depois, Johnny Benjamin conseguiu encontrar o homem que lhe salvou a vida, graças a uma campanha online, com a hashtag '#FindMike'. Em 2008, embora não passasse de um estranho, Neil Laybourn conseguiu dissuadir Johnny Benjamin de se atirar da ponte de Waterloo, em Londres, e suicidar.
Determinado a descobrir aquele que lhe salvara a vida, o jovem de 26 anos lançou uma campanha online. A mesma correu os quatro cantos do mundo nas redes sociais Twitter e Facebook, através da hastag #FindMike, num grito de desespero para agradecer àquele que impediu Johnny de saltar para a morte.
O apelo tornou-se viral, com órgãos de comunicação social internacionais a divulgar a história de Johnny, em países tão longínquos como Canadá, África do Sul e Austrália.
Rrecentemente, Neil, natural de Surrey, souber ser procurado por aquele que, há seis anos, queria pôr fim à vida, no alto de uma ponte londrina. O reencontro aconteceu esta terça-feira, em direto, no programa 'Daybreak' da ITV, no Reino Unido.
Rrecentemente, Neil, natural de Surrey, souber ser procurado por aquele que, há seis anos, queria pôr fim à vida, no alto de uma ponte londrina. O reencontro aconteceu esta terça-feira, em direto, no programa 'Daybreak' da ITV, no Reino Unido.
“Foi como a realização de um sonho”, conta o jovem de 26 anos sobre a reunião com o homem que o salvo. “Ele estava mesmo determinado em não me deixar saltar”, lembra, citado pelo Daily Mail.
A tentativa de suicídio aconteceu depois de Johnny Benjamin passar um mês no hospital e de ser diagnosticado com um tipo de transtorno esquizoafetivo. Neil Laybourn, no entanto, aproximou-se do jovem e tentou dissuadi-lo de saltar, oferecendo-se para lhe pagar um café.
Em direto para o programa televisivo, Neil disse que nunca se esqueceu do homem que tinha ajudado. “Pensava muito nele, principalmente nos primeiros meses”, conta. “Depois, esporadicamente, perguntava-me o que teria acontecido se eu não estivesse ali, o que é que ele andaria a fazer, onde estaria, se estaria bem, se teria tentado o mesmo outra vez…”
Atualmente, Jonny Benjamin é um ativista pelo estudo e tratamento da esquizofrenia, uma doença que, segundo os dados, afeta uma em cada duzentas pessoas no Reino Unido.
Notícia sugerida por Elsa Fonseca